sexta-feira, 27 de julho de 2007

Relatos de Viagem - Lisboa VI

A noite, os pássaros ainda cantavam no parapeito das janelas, o que não me lembro de ter ouvido nunca isso no Brasil, será que os passarinhos daqui são mais preguiçosos?
O burburinho das pessoas diminuía e podíamos ouvir ao longe um fado triste tocando , mas isso não me entristecia. Muito pelo contrário, me chamava para fora do hotel, apesar do frio e da chuva fina que teimava em cair,...
Perto dali existem muitos cafés, restaurantes, bares, lojas, igrejas,..nos primeiros dias, eu e o Guto, visitámos algumas igrejas das proximidades e em todas eu pedia moedas para que fossem colocadas na caixa de esmolas. Assim eu tinha direito a uma vela, que era acesa com o pedido de saúde para a nossa familia, amigos e um agradecimento especial por estarmos ali; o detalhe chato era que sempre ao acender a vela , eu conseguia apagar as outras, e o Guto resmungando, mandava-me acender as que eu havia sem querer, apagado.
Como eram muitas, não sabia ao certo qual,então ficávamos o maior tempão ali, acendendo vela por vela, pra garantir que o pedido da pessoa fosse atendido. kkk.
É claro que o irmão, já não aguentava mais entrar comigo em igreja, também por isso...kkkk.
Andamos horas pela Praça do Comércio e suas redondezas, a Sé, o Convento do Carmo, O Parque Eduardo VII, o Centro Cultural de Belém, o Castelo de São Jorge, e tirei a famosa foto junto ao Poeta maior, Fernando Pessoa. Aproveitámos para darmos conta do noso roteiro ja programado com antecedência, digamos , um ano..kk.
Fiquei encantada com o Castelo de São Jorge, todo imponente, com suas muralhas medievais, construídas no seculo X, e a capela da senhora da saude. Mas o primeiro mesmo, a nos receber de braços abertos, foi mesmo o Arco da rua Augusta.

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